quinta-feira, setembro 04, 2014

Um conjunto de ideias novas para António Costa apresentar quando der entrevistas ou se apresentar a debate. A ver se os enjoadinhos do regime aparecem depois a dizer que são ideias iguais às do outro ou ideias do tempo dos Estados gerais. É o aparecem.


Desde o Henrique Monteiro a inúmeros bloggers, jornalistas e comentadores, muitos têm sido os que afirmam que António Costa ainda não apareceu com uma ideia nova, que repesca ideias de Programas de governos anteriores ou de Estados Gerais ou lá o que é. Ou, então, dizem que pouco difere de Seguro. E que está a ser uma decepção. E que afinal não tem ideias nenhumas.

Tanto batem no homem que fiquei com pena.

Claro que poderia sair em defesa de Costa e dizer que, sendo ele socialista, é natural que, no plano das ideias gerais, não difira muito do actual líder do PS. Estranho seria que viesse defender, como primeira prioridade para o seu programa, que se saísse já a correr (ou ao pé cochinho ou como se quisesse) do euro.

Mas acho que quem tão primariamente ataca Costa não é lá muito bom de raciocínio pelo que não vou posicionar-me no plano defensivo em relação aos que tanto o criticam.

Vou antes aqui deixar um conjunto de medidas que, em meu entender, António Costa, proactivamente, deveria atirar para o debate com o Tozé ou para a comunicação social para ver se anima as hostes. 

O Tozé Piu-Piu ou os papagaios ou picuinhas ou os que endeusam o Passos Coelho embora não o admitindo, se ouvirem estas medidas, não vão poder dizer que é mais do mesmo. Pelo contrário, quais caniches a quem se atira um osso, irão para as televisões, blogues ou jornais - a rabiar, num excitex, pequeninos, rebéubéu, rebéubéu - e, todos contentes, lá terão matéria para darem lustro ao seu próprio ego tentando desmontar as medidas, provar que, enfim, não são tão novas como isso e que, sobretudo, não são de fácil execução, rebéubéu, rebéubéu. 

E, mal eles estejam nisso, António Costa avançava com mais umas quantas. E assim sucessivamente. Medidas novas, nunca vistas ou ouvidas, para não lhes dar descanso. 

Garanto que, se António Costa seguir esta minha sugestão, em três tempos dará um nó cego nas cabecinhas pensadoras das sumidades que por aí andam a zurzir nele.

Agora deixo-lhe aqui a primeira meia dúzia mas, mal ele ponha em prática este plano, avanço com outra meia dúzia.

Ora aqui estão elas, as medidas novas, novinhas em folha, nunca vistas, que António Costa pode propor para ver se dá a volta ao desgraçado estado da nação:



1. Obter patrocínios ou fundos (por exemplo através de rifas ou de cartões da sorte) para dar início a prospecções de petróleo no Beato.



2. Obter patrocínios ou fundos (por exemplo através de rifas ou de cartões da sorte ) para dar início a prospecções de ouro nas caves do Banco de Portugal




3. Obter patrocínios ou fundos (por exemplo através de rifas ou de cartões da sorte) para dar início a cruzadas que visem resgatar os milhares de milhões clandestinos em offshores das Ilhas Caimão ou outras.


4. Fomentar a utilização da AR como casa de alterne. Todos os deputados que alternem entre a ocupação como deputados e advogados ou consultores ao serviço de escritórios ou empresas que se ocupem de direito comercial, administrativo ou que de alguma forma tenham casos com impacte no erário público, serão convidados a largar essa actividade, rentabilizando melhor a AR com benefício para o dito erário público. De notar que isto tanto serve para deputadas como para deputados.


5. Uma vez formado um Governo socialista, arranjar maneira de rentabilizar o know-how adquirido por Passos Coelho, seus ministros, secretários de estado, adjuntos, assessores e consultores, embarcando-os num cruzeiro e enviando-os numa tournée mundial, numa verdadeira evangelização, parando em todos os portos do mundo, grandes e pequenos, com vista a apresentarem o brilhante case study português. E que não tenham pressa. Se apenas puderem regressar daqui por um bom par de anos, tudo bem, estejam à vontade. Podem até deixar-se possuir pelo espírito do Love Boat e procriar entre si de forma a regressarem com um bom contributo para a demografia do Pais.



6. Nesse futuro governo, criar um ministério especial, talvez chamado Ministério Putativo, entregue a José Gomes Ferreira e que terá como Secretários de Estado Henrique Monteiro, Henrique Barroso e João Duque. Como porta-vos terá Maria João Avillez. Como sub-secretários ou adjuntos terá todos os bloggers que hoje tanto se desencantam com ele, Costa. Nesse novo ministério, que só existirá enquanto for auto-sustentável, poderão ensaiar entre eles, respectivas famílias e cobaias voluntárias o programa de governo do dito putativo ministro José Gomes Ferreira. A sede deste mega e inovador ministério poderá ser no Reino das Cagarras, em cujos céus pairará para sempre o espírito do seu cavacal patrono. 


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Pronto. Para já são estas medidas. Mas de onde estas saíram podem sair mais mil. É só pedirem.

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1 comentário:

Anónimo disse...

Nada mau como medidas!